quarta-feira, 8 de junho de 2016

Novelas de Cavalaria

Novelas de Cavalaria
A época do Trovadorismo foi caracterizada pela presença das novelas ou romances de cavalaria. As novelas surgiram na Inglaterra ou na França , através da transformação sofrida pelas canções de poesias, que foram prosificadas. As canções de gesta passaram a ser tão extensas que se tornou difícil de memorizá-las, passando assim a serem escritas em prosa, e deixando de ser cantadas para serem lidas.
   Por definição, novelas de cavalaria são narrativas literárias em capítulos que contam os grandes feitos de um herói, mesclados a emocionantes histórias de amor. Nestas histórias de amor, ao contrário do que se relatava nas cantigas, o herói não se contenta somente em ver e contemplar a amada, mas exige ser correspondido e concretizar este amor. Aborda também o chamado “Amor Cortês”, que retrata histórias de amor proibidas, nas quais o casal não tem final feliz e é severamente punido pelo pecado cometido.
   As novelas de cavalaria eram tipicamente medievais, histórias com temas guerreiros, e chegaram a Portugal no séc. XIII, circulando entre os fidalgos e a realeza. Eram traduzidas do francês, e portanto, naturalmente modificadas para adequá-las à realidade histórica e cultural de Portugal. A princípio, portanto, não havia novelas de cavalaria que fossem autenticamente portuguesas, todas tinham heranças do francês.

A matéria destas novelas foi, convencionalmente, dividida em três ciclos:
  1. O ciclo bretão ou arturiano: tinha como figuras centrais o Rei Artur e seus cavaleiros da távola redonda.
  2. O ciclo carolíngio: histórias giravam em torno de Carlos Magno e dos doze pares de França.
  3. O ciclo clássico: as novelas abordavam temas Greco-latinos.

    Autores de Novelas de Cavalaria e suas obras

Marion Zimmer Bradley: As Brumas de Avalon; Os Ancestrais de Avalon; Os Corvos de Avalon; A Senhora de Avalon; A Sacerdotisa de Avalon; Merlin, o Assassino de Arthur Falso; Excalibur Falso; O Coração de Avalon; O Regresso de Avalon; O Regresso do Rei Arthur.
T. H. White: O Único e Eterno Rei: A Espada na Pedra; A Rainha do Ar e das Sombras; O Cavaleiro Imperfeito; A Chama ao
Bernard Cornwell: As Crônicas do Rei Arthur: O Rei do Inverno; O Inimigo de Deus; Excalibur; A Busca do Graal: O Arqueiro; O Andarilho; O Herege; 1356; As Crônicas Saxônicas: O Último Reino; O Cavaleiro da Morte; A Canção da Espada.
Vento; O Livro de Merlin.
Thomas Malory: Le Morte d’Arthur; Ciclo Arturiano; Tristão e Isolda.
João de Lobeira: Amadis de Gaula.
Francisco de Moraes Cabral: Palmeirim de Inglaterra.
A Canção de Rolando: Autor desconhecido.
Miguel de Cervantes: O engenhoso fidalgo dom Quixote de La Mancha.

         Literatura Medieval: As novelas de cavalaria

 
Fontes:
http://www.infopedia.pt/$novela-de-cavalaria
http://lerliteratura.blogspot.com.br/2010/03/prosa-medieval-novelas-de-cavalaria.html
http://www.lendo.org/novelas-de-cavalaria/
http://www.zun.com.br/as-novelas-de-cavalaria-na-idade-media/
http://ler.literaturas.pro.br/index.jsp?conteudo=384
http://pt.wikipedia.org/wiki/Romance_de_cavalaria
http://www.youtube.com/watch?v=nDC5Ex15WnU

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